Essencial para preservar a fluidez e a transparência exigidas pelo cotidiano agitado deste escritório paulistano, este projeto de retrofit, que reaproveitou a maioria dos móveis existentes, determinou uma ambientação praticamente sem divisórias. Funcionando quase como uma membrana, uma parede de vidro é a única separação física existente.

A preocupação com a cor foi outro dado decisivo do projeto. Para acentuar a amplitude do espaço, de apenas 105 m², o cinza surge como tom predominante da composição, apenas pontuado por cores vibrantes no carpete e na marcenaria. “Como o mobiliário era bem clean, pudemos ousar mais em termos cromáticos”, afirma a arquiteta.