Um living vibrante e despojado em São Paulo

Está em São Paulo. Mas bem poderia estar no Soho – New York or London – Sidney ou Seattle: ou onde quer que o coração do rock bata forte e se faça sentir. É lá que pulsa este elegante e despojado espaço, criado pela arquiteta paulistana Fernanda Marques, para a Mostra Black 2012. Um projeto pensado para abrigar um personagem ousado, não convencional, mas que não abre mão da convivência com obras de arte e de alto design.

A inspiração em Lenny Kravitz

Na prática, trata-se de um living de direito duplo, com dois pavimentos, onde uma passarela em estrutura metálica e vidro interliga os diferentes níveis da ambientação. Uma construção exuberante, algo idílica para um projeto de suas proporções. “Meu cliente pode se permitir estes excessos”, brinca a arquiteta, tendo em mente o rock star Lenny Kravitz, sua inspiração imediata para a criação.
“O encontrei pouco tempo atrás em Milão. Claro, já era fã. Mas fiquei mais ainda ao saber que ele era um grande admirador de arte e de design de interiores. O papo rolou solto e o desejo de criar algo para ele foi imediato”, conta Fernanda, que pensando em Lenny concebeu um espaço confortável ao corpo, impactante aos olhos e intrigante aos sentidos. “Para ele e para todos aqueles que tenham uma atitude rock e vivam intensamente”, explica.

Sala monumental com materiais nobres

“Procurei criar uma sala monumental, mas, ao mesmo tempo com dimensões mais humanas; onde o contraste de materiais, utilizados de forma inusitada se fizesse sentir, imprimindo dinamismo e impacto à decoração”, explica a arquiteta, citando como exemplo, uma elegante estante de mármore, repleta de correntes metálicas.
Despojado na medida, o ambiente conta ainda com pilhas e pilhas de livros de arquitetura, moda e design espalhados por toda parte. Além de uma extraordinária coleção de fotos, de cromatismo e impacto extremos; onde a sofisticação se faz notar. Sobretudo em função da iluminação cênica que dá destaque às obras de arte e volumes fundamentais na composição.
Sem falar do bem dosado uso de materiais nobres, como mármores e espelhos, que aparecem empregados em profusão, por sobre paredes e pisos. Desta forma, tudo dentro do espaço parece se aproximar do ritmo de vida e dos gostos do roqueiro norte-americano: “Se ele quiser experimentar um livro, é só removê-lo da pilha. Assim como se servir de um drinque, começar a tocar. Enfim. Desfrutar de todos estes pequenos “grandes” prazeres. Dele ou nossos”, conclui.

Despojado na medida, o ambiente conta ainda com pilhas e pilhas de livros de arquitetura, moda e design espalhados por toda parte. Além de uma extraordinária coleção de fotos, de cromatismo e impacto extremos; onde a sofisticação se faz notar. Sobretudo em função da iluminação cênica que dá destaque às obras de arte e volumes fundamentais na composição.
Sem falar do bem dosado uso de materiais nobres, como mármores e espelhos, que aparecem empregados em profusão, por sobre paredes e pisos. Desta forma, tudo dentro do espaço parece se aproximar do ritmo de vida e dos gostos do roqueiro norte americano: “Se ele quiser experimentar um livro, é só removê-lo da pilha. Assim como se servir de um drinque, começar a tocar. Enfim. desfrutar de todos estes pequenos “grandes” prazeres. Dele ou nossos”, conclui.